domingo, 29 de janeiro de 2012

COMEÇAR DE NOVO!

Dia 1° de fevereiro começa tudo de novo , agora no ensino fundamental, no qual terei duas tumas de 1º ano e sei que terei muito trabalho! ! Nova fase, novo ciclo. O momento é de transformação! Seja o que Deus quiser! E tenho fé nele! Tudo dará certo!
Na segunda matrícula é que começará realmente o ano como professora e na escola que escolhi dia 1º de fevereiro de 2011, agora vou levar meu caderninho de planejamento e ficar em uma turma somente, sem ter que ficar pulando de turma em turma e de escola em escola, em consequência daquela residência !

Boa sorte para todas as professoras!
Karla

SAINDO DE NOVO DA EDUCAÇÃO INFANTIL ....

Mais uma vez acabaram  com a educação infantil em uma escola, é a segunda para qual migro e também terminam. Enfim, não vou ficar mais saindo  de escola e ficar procurando educação infantil de meio período em Niterói, resolvi continuar na escola e seguir para o 1° ano, pois também gosto de alfabetizar, embora minha paixão seja educação infantil ! Um dia quem sabe percebem que a educação infantil é tão importante quanto o ensino fundamental !

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

REFLEXÕES SOBRE A EDUCAÇÃO

 

 Ainda acredito que  nós professores podemos cooperar com a sociedade do novo milênio, em que os seres humanos evoluirão para um novo estágio espiritual, onde a paz, o amor , o respeito, a solidariedade e a consciência ambiental prevalecerá , apesar de vivermos em uma sociedade em que convivemos com uma grande inversão de valores e atitudes, onde o errado é considerado certo e o certo o errado.
Existe uma diferença entre AUTORITARISMO E AUTORIDADE. A criança que nunca houve um 'NÃO" , um dia mata o índio na rua , como fizeram os garotos, filhos de pais de classe média alta em Brasília, porém temos que explicar a criança o porquê do "NÃO". 

Karla Cristina



segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

SOBRE FREINET, UM DOS MEUS EDUCADORES PREFERIDOS!



A pedagogia Freinet é centralizada na criança e baseada sobre alguns princípios:
- senso de responsbilidade
- senso cooperativo
- sociabilidade
- julgamento pessoal
- autonomia
- expressão
- criatividade
- comunicação
- reflexão individual e coletiva
- afetividade
Invariantes Pedagógicas:
1. A criança é da mesma natureza que o adulto.
2. Ser maior não significa necessariamente estar acima dos outros.
3. O comportamento escolar de uma criança depende do seu estado fisiológico, orgânico e constitucional.
4. A criança e o adulto não gostam de imposições autoritárias.
5. A criança e o adulto não gostam de uma disciplina rígida, quando isto siginifica obedecer passivamente uma ordem externa.
6. Ninguém gosta de fazer determinado trabalho por coerção, mesmo que, em particular, ele não o desagrade. Toda atitude imposta é paralisante.
7. Todos gostam de escolher o seu trabalho mesmo que essa escolha não seja a mais vantajosa.
8. Nnguém gosta de trabalhar sem objetivo, atuar como máquina, sujeitando-se a rotinas nas quais não participa.
9. É fundamental a motivação para o trabalho.
10. É preciso abolir a escolástica.
10- a. Todos querem ser bem-sucedidos. O fracasso inibe, destrói o ânimo e o entusiasmo.
10- b. Não é o jogo que é natural na criança, mas sim o trabalho.
11. Não são a observação, a explicação e a demonstração - processos essenciais da escola - as únicas vias normais de aquisição de conhecimento, mas a experência tateante,que é uma conduta natural e universal.
12. A memória, tão preconizada pela escola, não é válida, nem preciosa, a não ser quando está integrada no tateamento experimental,onde se encontra verdadeiramente a serviço da vida.
13. As aquisições não são obtidas pelo estudo de regras e leis, como às vezes se crê, mas sim pela experîencia. Estudar primeiro regras e leis é colocar o carro na frente dos bois.
14. A inteligência não é uma faculdade específica, que funciona como um circuito fechado, independente dos demais elementos vitais do indivíduo, como ensina a escolástica.
15. A escola cultiva apenas uma forma abstrata de inteligência, que atua fora da realidade fica fixada na memória por meio de palavras e idéias.
16. A criança não gosta de receber lições autoritárias.
17. A criança não se cansa de um trabalho funcional, ou seja, que atende aos rumos de sua vida.
18. A criança e o adulto não gostam de ser controlados e receber sanções. Isso carcteriza uma ofensa à dignidade humana, sobretudo se exercida publicamente.
19. As notas e classificações constituem sempre um erro.
20. Fale o menos possível.
21. A criança não gosta de sujeitar-se a um trabalho em rebanho. Ela prefere o trabalho individual ou de equipe numa comunidade cooperativa.
22. A ordem e a disciplina são necessárias na aula.
23. Os castigos são sempre um erro. São humilhantes, não conduzem ao fim desejado e não passam de paliativo.
24. A nova vida da escola supõe a cooperação escolar, isto é, a gestão da vida pelo trabalho escolar pelos que a praticam, incluindo o educador.
25. A sobrecarga das classes constitui sempre um erro pedagógico.
26. A concepção atual das grandes escolas conduz professores e alunos ao anonimato, o que é sempre um erro e cria barreiras.
27. A democracia de amanhã prepara-se pela democracia na escola. Um regime autoritário na escola não seria capaz de formar cidadãos democratas.
28. Uma das primeiras condições da renovação da escola é o respeito à criança e, por sua vez, a criança ter respeito aos seus professores; só assim é possível educar dentro da dignidade.
29. A reação social e política, que manifesta uma reação pedagógica, é uma oposição com o qual temos que contar, sem que se possa evitá-la ou modificá-la.
30. É preciso ter esperança otimista na vida. (Sampaio, 1989: 81-99)
Técnicas Freinet
- Aula passeio
- Texto livre
- Imprensa escolar
- Correção
- Livro da vida
- Fichário de consulta
- Plano de Trabalho
- Correspondência interescolar
- Auto-avaliação
Aula Passeio
Por acreditar que o interesse da criança não estava na escola e sim fora dela, Freinet idealizou esta atividade com o objetivo de trazer motivação, ação e vida para a escola.

Texto Livre
É a base da livre expressão, pode ser um desenho, um poema ou pintura. A criança determina a forma, o tema e o tempo para sua realização. Porém se a criança desejar que seu texto seja divulgado deverá passar pela correção coletiva.

Imprensa Escolar
Seu ponto de partida são as entrevistas, pesquisas, vivências e aulas-passeio. Freinet usava o tipógrafo. Todo processo de construção e impressão é coletivo.

Correção
Para o texto ser divulgado é necessário que esteja perfeito e a correção é fundamental. Ela pode ser feita coletivamente, ou em auto-correção. Freinet acredita que o "erro" deva ser trabalhado com a criança para que ela perceba e faça o acerto.

Livro da Vida
Funciona como um diário da classe, registrando a livre expressão (texto, desenho e pintura). Esta atividade permite que as crianças exponham seus diferentes modos de ver a aula e a vida.

Fichário de Consulta
Põe a disposição da criança exercícios destinados à aquisição dos mecanismos do cálculo, ortografia, gramática, história, ciências etc. São construídas em sala de aula pelos professores na interação com a turma. Freinet criticava duramente os livros didáticos fora da realidade da criança.

Plano de Trabalho
Tendo o currículo escolar como ponto de partida, os grupos de alunos se organizavam para escolher as estratégias de desenvolvimento das atividades que podiam ser realizadas em grupos, duplas, ou individualmente. Para registro do plano são elaboradas fichas onde são anotadas as realizações da semana.

Correspondência Interescolar
É uma atividade em que a criança faz a aprendizagem da vida coooperativa, uma classe se corresponde com a outra. Depois dos professores terem se comunicado e organizado a forma. Podem enviar: cartas, textos, fitas, vídeos, desenhos e e-mail.

Auto-Avaliação
A criança registra o resultado do seu trabalho em fichas de auto-avaliação que permitem constantes comparações entre os trabalhos realizados. Segundo Freinet o aluno e o professor devem se avaliar regularmente.

Por um momento quase que esqueci disso tudo !
Freneit entendia muito de crianças e de adultos, os quais são da mesma natureza ,  reagem de forma negativa ao autoritarismo. Temos muito a aprender com ele, que já  em sua época projetava a educação da nova era !

Karla Cristina
















Célestin Freinet


ALFABETIZAÇÃO: LETRA IMPRENSA X LETRA CURSIVA



Na alfabetização, a letra de forma é ensinada primeiro do que a cursiva!


É importante entender porque a criança aprende primeiramente a letrinha de fôrma e não a cursiva e não simplesmente ensinar só porque a maioria faz assim e dá certo! Realmente, dá certo, mas há uma explicação do motivo pelo qual essa maneira é a melhor!

A criança está desenvolvendo a motricidade na fase da alfabetização e a letra do tipo bastão é mais fácil para se adequar neste momento. Os rabiscos começam a se endireitar e formar letras.

As letras de fôrma são ideais para esta fase, pois os caracteres são individuais e podem ser escritos um após o outro. Os traços são resumidos a pauzinhos aglomerados uns nos outros. Já as letras cursivas exigem uma agilidade maior, uma vez que, além de outras finalidades, são utilizadas para tornar o registro mais rápido.

O traçado simples das letras de fôrma dão maior liberdade no ato da escrita, ao contrário das “letras de mão” que precisam de uma organização maior. O ato de ligar uma letra a outra também dificulta o processo, pois anula a ação de tirar o lápis do papel e investir as forças na próxima letra, o que ordena um esforço motor maior.

Além disso, antes mesmo de serem alfabetizadas, as crianças já possuem contato com as letras de imprensa em jornais, na televisão, em livros, gibis. Elas não conseguem ler, mas fica na memória visual das mesmas.

Logo, a percepção da letra de fôrma é mais rápida e fácil do que da letra cursiva. No entanto, é importante trabalhar com esta última, assim que o infante se habituar à primeira. Não há problemas se as duas formas coexistirem por um tempo, porque independente da letra o que deve sempre estar em foco é a escrita. Pois mais importante do que a letra que a criança escolhe, é a compreensão da escrita como um ato de comunicação.

Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola





Considerada uma questão bastante complicada e duvidosa, muitos professores não sabem que tipo de letra utilizar para alfabetizar de forma mais eficaz:, bastão ou cursiva? Veja, um quadro descritivo das características das letras cursivas e bastão.




Como o objetivo da escola deve ser o de preparar cidadãos críticos capaz de transformar a realidade para melhor, a proposta de alfabetização deve naturalmente adequar-se às exigências da realidade atual. Realidade esta, em que a letra bastão esta presente em todos os momentos da vida de uma criança: em livros, televisão, revista, jornais, embalagens, rótulos, no teclado do computador. Ficando a escola como um dos únicos espaços sociais em que privilegia a escrita com letra cursiva. Muitos educadores dedicam parte do seu tempo treinando o alfabeto manuscrito com seus alunos, apesar de viverem num mundo onde a letra de forma é dominante. Desta forma, percebe-se uma grande perda de tempo e esforço por parte dos alunos e professores que tentam insistentemente a grafia da letra cursiva. Tempo este que poderia e deveria ser melhor aproveitado, com atividades desafiadoras com objetivos reais para o crescimento de seus alunos.
Percebe-se então, a dificuldade com que se defrontam estas crianças, que recém aprendendo a ler e escrever depara-se com obstáculos criados e na maioria das vezes impostos pela própria escola, que na maioria das vezes obrigam seus alunos a utilizar a letra cursiva, sendo em muitos casos um inibidor de avanços e aprendizagens, podendo trazer conseqüências bastante sérias e graves, como, por exemplo, o fracasso escolar.
Segundo ferreiro, (apud nova escola, 1996, p. 11) começar a alfabetização com letra bastão é uma tentativa de respeitar a seqüência do desenvolvimento visual e motor da criança.
No entanto, em vez dos professores despenderem a energia de seus alunos no aprendizado da letra cursiva, poderia utilizá-la para outras atividades mais importantes e necessárias para a vida dos alunos, como por exemplo: leituras, jogos, brincadeiras, músicas, etc. convictas de que as classes de alfabetização são a base para a vida escolar do aluno. Assim, esta deve ser uma etapa encantadora e estimulante para que a criança siga com entusiasmo sua vida escolar com motivação e determinação.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:
ADRIANA, Vera e Silva. Bastão X Cursiva, os prós e os contras de cada letra na alfabetização. São Paulo: Ed. Abril, n. 99, XI, p. 8-16, dez 1996.
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização sem o ba, be, bi, bo, bu. Pensamento e ação no magistério. São Paulo: Editora Scipione, 1999.
Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais: Introdução aos Parâmetros curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEF.1997
Revista Nova escola: Entrevista realizada com Emilia Ferreiro: 1996. p. 11

DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA DAS CRIANÇAS DE 5 ANOS DURANTE O ANO DE 2011



 

 
 


 
Bernardo
OLA=COLA
REUA=RÉGUA


 
Caio Reis



ESPINOSAURO=ESPINOSSAURO ( ESPÉCIE DE DINOSSAURO)
ELEFOTE=ELEFANTE
ESOLA=ESCOLA

 






ESIOSAO=ESPINOSSAURO
ERL=ESTRELA
ELET=ELEFANTE
 







ELEFANTE







quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

SOBRE ARTES NA EDUCAÇÃO INFANTIL


Quando a professora faz as atividades artísticas das crianças, os cartazes são perfeitos, pois esta não acredita que as crianças são capazes de produções artísticas lindas e criativas, porém não tão perfeitas em relação ao seu paradigma e de outras pessoas, às quais não entendem que em artes, um rabisco circular pode ser um sol,  ou um ser humano pode ter um enorme pé como criou Tarsila do Amaral , para elas tem que existir um padrão.  A professora é que desenha, recorta, cola e desenvolve as suas habilidades  motoras e artísticas no lugar da criança !

O objetivo é a criança utilizar a linguagem da arte para expressar o seu conhecimento sobre o mundo , desenvolvendo a sua criatividade, porém para as crianças essas expressões são infinitas! Cabe ao educador escutar , dialogar e transmitir outros conhecimentos as crianças!

Karla Cristina

Como disseram as crianças da minha sala.

Ser criança é...
Voar
É ter super poderes
É passear no parque com os irmãos
Ver as flores
E brincar com as tartarugas!

Turma dos Amigos/ 2011


 “ As crianças têm o direito de ter amigos, de outro modo não crescerão muito bem. As crianças têm o direito de viver em paz. Viver em paz significa estar bem, viver juntos, viver com as coisas que nos interessam, ter amigos, pensar em voar e sonhar...” (Pôster da escola de Diana, em Reggio Emilia)  
























Bem vindo !!

Sejam bem vindos a esse blog que tem a intenção de compartilhar essas idéias, as quais podemos sempre transformar com muita criatividade!!!

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Pedagoga com habilitação em educação especial, pós-graduação em educação infantil, orientação educacional e pedagógica.Monografias: "Metodologia Teacch", "Teoria e Prática Construtivista" e "A Alfabetização e a Orientação Pedagógica". Cursos específicos na área de autismo: Metodologia Teacch e ABA. Experiência em educação infantil, ensino fundamental e em instituição para crianças com autismo. E o mais importante! Professora com muito orgulho! Se passar neste blog, deixe o seu recadinho! Beijos Karla